Em primeiro lugar, preciso desabafar. Para mim, fizeram uma chacota sem graça e de mal gosto, ao colocar Josh Gad interpretando um dos maiores gênios da engenharia de computação de todos os tempos. Preciso confessar, para mim, na década de 80, Steve Jobs era apenas “amigo” de Steve Wozniak, o gênio da Apple (volto a repetir, para mim, nos anos 80). E ver um pouco dessa interpretação de Woz nos trailers que surgem, me faz pensar duas vezes antes de afirmar que vou assistir ao filme.
Porém, a influencia de Jobs continuou por décadas, e se tornou em algo que nem de perto sonhava ser possível. Foi assim que fui ficando cada vez mais surpreso ao descobrir que era Jobs quem estava a frente da genialidade da NeXT, como o NeXT Cube e o NeXT Step (sonhos de consumo) e quase na seqüência, Jobs de novo, me fazendo o sonho parecer ser possível, com a Pixar, RenderMan, Tin-Toy e Luxo. Alias, nomes que me fizeram buscar trabalhar em CG até hoje, sobre o retorno a Apple e os anos após 1997, nem preciso dizer, afinal, todos milhões de pessoas que tem um iPod, iPhone ou um Mac, vivenciam sua genialidade todos os dias.
Difícil dizer antes de assistir, mas Ashton Kutcher parece validar essa história única, com uma interpretação que parece personificar a alma inquieta de Jobs, o que espero não estar enganado. Só esperamos que Hollywood não estrague tudo e transforme o que poderia ser uma homenagem real, romance. Afinal, mexer na personalidade de Jobs, é mexer na personalidade de cada um de nós que crescemos sob sua influência.
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